Audiovisuais

Sinopse

Para celebrar o dia em que Cássia Eller nasceu, 10 de dezembro, foi divulgada nas plataformas digitais uma versão repaginada da canção “Espírito do Som”, que a saudosa cantora havia apresentado ao vivo em Brasília em 1985, quando tinha apenas 22 anos. A performance inédita une a voz e o violão originais de Cássia aos novos arranjos e gravações de uma banda atual, arregimentada pelos produtores musicais Rodrigo Garcia, Pedro Fonseca e Chico Chico, filho da artista.

“Espírito do Som” integrava o show “Dose Dupla”, dirigido por Marcelo Saback, e é uma composição de Péricles Cavalcanti e Chico Evangelista que chega agora com uma cara meio rock, meio blues e uma pegada setentista. Violonista de Cássia entre 1997 e 2001, o produtor Rodrigo conta: “Escutando a gravação, me veio a sensação de que aquele grande momento vocal poderia receber o peso de uma banda, o que enfatizaria a potência da interpretação da Cássia. Conversei com Chico e ele topou”.

Além de Rodrigo, Pedro e Chico, a gravação dos instrumentos foi completada por Cezinha (bateria), Kadu Mota (guitarra) e Marfa Kurakina (baixo). Garcia explica: “Fomos ajustando tudo à medida que íamos gravando; cada músico foi conduzindo seu som e chegando um pra perto do outro, à serviço da presença de Cássia”. Rodrigo finaliza: “Como Zélia me disse recentemente: ‘Cássia tinha uma voz invencível’. O single une esse vocal a uma letra que combina com ela: a liberdade de se falar em liberdade de alguma forma”.

Matéria no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS (2021).

Ficha técnica

Espírito do som (Pericles Cavalcanti / Chico Evangelista)

Cássia Eller : voz e violão (1985)

 

Gravação de 2021

Cesinha: bateria

Marfa Kurakina: baixo 

Pedro Fonseca: piano e órgão 

Rodrigo Garcia: violão 

Kadu Mota: guitarra

 

Capa: Emerson Ferreira 

Foto da capa: Deborah Dornellas 

Idealização e direção: Rodrigo Garcia 

Gravações: Pedro Fonseca e Rodrigo Garcia 

Edição: Pedro Fonseca e Felipe Nareba 

Mixagem e masterização: Bruno Giorgi 

Produção executiva: Raphael Parett 

Assistente de produção: Jhasmyna 

Direção de Vídeo: Rafael Saar

Assistentes: Gabriela Pimenta e Emerson Ferreira

 

Produzido por Rodrigo Garcia, Pedro Fonseca e Chico Chico.

Music video by Cássia Eller performing Espírito Do Som. © 2021 Porangareté, sob licença exclusiva para a Universal Music Ltda.

Sinopse

O videoclipe “Diavolus Registrada” trata-se de uma narrativa poético-visual-musical em homenagem à história do empreendimento de João Simões Lopes Neto – a Fábrica de Fumos e Cigarros Diavolus -, fundada em 1901 em Pelotas, denominada popularmente de “Marca Diabo”. Simões Lopes Neto era um amante das artes visuais e da publicidade, sendo o próprio responsável pela criação da marca – o capetinha correndo a passos largos – e das peças publicitárias. Polêmica, a marca de cigarros durou apenas cinco anos, tempo suficiente para causar alvoroço na sociedade da época, entrando em embates com a Igreja Católica e com os taxadores de impostos. Ao mesmo tempo, a iniciativa empresarial apoiou o movimento sufragista (empregara grande número de mulheres) e chegou a ser premiada em uma exposição nos Estados Unidos em 1904. Tal iniciativa de Simões Lopes Neto provavelmente seja a criadora da expressão “marca diabo” utilizada até os dias de hoje para definir produtos de procedência duvidosa.

EMERSON FERREIRA

Ficha técnica

Diavolus Registrada: Os 120 anos da “Marca Diabo” de Simões Lopes Neto  | Emerson Ferreira (2021)

Direção/ filmagem/ fotografia/ edição: Emerson Ferreira

Pesquisa historiográfica: Cláudia Antunes

Cenas do documentário “Simões Lopes Neto: Entre o Real e o Imaginado” (2012) gentilmente cedidas por Henrique Freitas de Lima: Cinematográfica Pampeana

Fotografias: Almanaque do bicentenário de pelotas vol. 1 (2012)/ Acervo Eduardo Arriada/ Acervo Nelson Nobre/ Exposição “Simões Lopes Neto – Onde Não Chega O Olhar Prossegue O Pensamento (2016)/ Acervo Fausto J. Leitão Domingues/ Acervo Cláudia Antunes/ Acervo Eduardo Arriada/ Acervo Bibliotheca Pública Pelotense/ Acervo Instituto J. Simões Lopes Neto/ Acervo University Of Florida

Trilha sonora: “Imbecil”, “Riscando o Disco” e “Carapuça”: Gui Fleming (Gravadora Porangareté/ RJ)

Vídeos incidentais: “A Gentleman of Nerve” (1914) e “Flesh and the Devil” (1926)

Efeito de texto datilografado: Yamile Bulacio e Emerson Ferreira

Mixagem da trilha: Rodrigo Garcia e Emerson Ferreira

Sinopse

O álbum “Xondaro“, do músico Marco Gottinari, é um trabalho que une a parceria do Sítio Caminhos da Floresta (Caxias do Sul/RS), do selo e gravadora Porangareté (Lumiar/RJ) e do escritório Nativu Design (Pelotas/RS). A ideia do audiovisual aqui proposto consiste em contextualizar e apresentar o resultado desta produção musical, que promove um encontro cultural, artístico e humano entre artistas de Pelotas e região com artistas de outras cidades do Brasil, como Tapes e Jaguarão, Rio de Janeiro e Neptúnia (Uruguay). O audiovisual abordará a trajetória de concepção e construção do disco Xondaro, desde a composição das letras e melodias, dos arranjos, produção musical e elaboração da imagem representativa que define a identidade visual do disco (capa). Portanto trata‐se de um vídeo que mostrará cenas dos processos de criação dos envolvidos, com uma narrativa construída de comentários, entrevistas e filmagens da produção.

O álbum traz em sua base a mensagem dos povos indígenas, tendo como toque mágico do disco a participação especial de um coral de crianças indígenas da aldeia guarani Tekoa Porã (Aldeia Bonita), em Tapes (RS) com o coral do Projeto CASE, de Pelotas. O disco contém também a presença de sons captados da natureza e dos animais na Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, todos captados e gravados originalmente.

Conta com a participação de músicos consagrados da música brasileira, como o saxofonista Marcelo Bernardes (Chico Buarque), do saxofonista Daniel Zanotelli e do guitarrista Igo Santos (ambos de Pelotas), do músico Ney Peraza (Uruguay) e do músico e produtor Rodrigo Garcia (Cássia Eller, Cátia de França) que assina a produção musical como diretor do selo Porangareté. Conta também com participações de Chico Chico (filho de Cássia Eller), Ivo Vargas, Fidelis e Jhasmyna, artistas da nova geração da música brasileira e que também fazem parte do selo. Todos os envolvidos foram contagiados pela pureza do trabalho de Marco Gottinari, que conduz com muito amor e emoção a sua arte.

EMERSON FERREIRA

Ficha técnica

Espírito do Som: a construção do álbum “Xondaro” de Marco Gottinari | Emerson Ferreira (2020)

Direção/ montagem/ edição: Emerson Ferreira

Mixagem e masterização: Diogo Garcia/ Natural Áudio Studio

Vídeo Emerson Ferreira: Diogo Garcia/ Natural Áudio Studio

Vídeo Jhasmyna: do autor

Vídeo Marco Gottinari: do autor

Vídeo Rodrigo Garcia: Jhasmyna Thuller

Vídeos: Andrea Basso/ Capa (Cooperativa de Apoio Ao Pequeno Agricultor)/ Emerson Ferreira/ Jhasmyna Thuller/ Marco Gottinari/ Rodrigo Garcia/ Saarah Gottinari

Fotografias: Andrea Basso/ Camila Hein/ Emerson Ferreira/ Jhasmyna Thuller/ Marco Gottinari/ Roberto Silva/ Rodrigo Garcia/ Saarah Gottinari/ Rastro Selvagem


Ficha técnica do álbum Xondaro:

Produção Musical: Rodrigo Garcia

Composições: Marco Gottinari (exceto a música “O
Assombro do Sobrado” em parceria com Alan Otto Redü)

Arranjos: Marco Gottinari e Rodrigo Garcia

Gravação: Rodrigo Garcia (Porangareté)/ Igo Santos (Conesoul)/
André Lufema e Junior Campos (Audio Look)

Participação especial nas gravações: Crianças da tribo guarani
Tekoa Porã (Aldeia Bonita/ Tapes/ RS) e crianças do Projeto Case (Jaguarão/ RS)

Participação especial de Paulo Serafin na oração “Ave Maria” (latim e italiano)

Mixagem: Rodrigo Garcia e Junior Campos

Masterização: Junior Campos

Direção de arte: Marco Gottinari e Emerson Ferreira

Projeto gráfico: Nativu Design e Saarah Gottinari Design

Produção executiva Porangareté: Raphael Parett

Realização: Caminhos da Floresta